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Ando me sentindo tão inútil. Uma sensação de não fazer diferença na vida de ninguém, e que se eu partisse desse mundo agora, não ia fazer a menor falta. Não é nenhum sentimento depressivo, não. Só um sentimento de inutilidade, o que me faz ir diante do Senhor e reconsiderar minha vida. Isso me faz lembrar dos heróis da fé de Hebreus 11, e das ações que acompanharam sua fé. O que me leva para Tiago capítulo 2. Fé + obras.
Até poucos anos atrás eu torcia o nariz para obras de caridade feitas por igrejas, porque o meu conceito era de que as pessoas precisam do Evangelho, não adianta encher suas barrigas se não forem salvas. Até certo ponto isso é correto, doutrinariamente falando. Mas que falta de humanidade a minha! Que falta de amor, do tipo mais básico. Graças a Deus, porque ele mudou e tem mudado meu coração em relação a isso. E não é um pequeno gesto uma pregação do evangelho? Tudo depende da forma que você age, e com qual coração o faz.
Não que as obras tenham de ser necessariamente, de caridade ou de pregação ativa do Evangelho. Margaret Barber foi alguém que pouco fez, exteriormente falando, mas teve uma vida oculta em oração e conhecimento da Palavra. Ela fez diferença na vida daqueles jovens que ela aconselhou (entre eles, W. Nee); bastava entrar em seu quarto, e já se podia sentir o perfume de Cristo.

"Homens dos quais o mundo não era digno" - Hb 11.38

Ó, Senhor, faz de mim uma carta de Cristo, escrita pelo Teu Santo Espírito. E que, o que for lido nessa carta, possa fazer a diferença da maneira que Tu almejas.