lunedì, marzo 17, 2008

Presentes da roça

Em Iracemápolis tudo pode acontecer. Como não poderia deixar de ser, até os presentes são típicos de cidade pequena.
Certo dia ganhei uma sacola de goiabas, fresquinhas, pegas no pé. Ah, goiabas amarelas, que são raras. Colhidas no meio do mato, claro. Rs. Nem comi. Levei em casa e deixei com a minha mãe. O duro foi aguentar o cheiro forte das goiabas durante a viagem, no ônibus. Depois de uns dias eu lembrei de perguntar pra minha mãe o que ela tinha feito com as goiabas. "Joguei tudo fora", ela disse. "A maioria tava com bicho". Rs.
Esses dias cheguei na sorveteria do Zé (que é meu ponto de ônibus), e ele logo apareceu com uma garrafa: "O Jão dexô isso aqui pucê. Ele troxe uma garrafa pra mim e falô pa dá essa pucê". Era uma garrafa pet com arnica e álcool. Claro que eu não sabia nem o que era e nem pra que servia. Aí o Zé me explicou que é bom pra passar em machucados, batidas, inchaços, etc. E lá fui eu embora com a garrafa. Rs.

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