giovedì, agosto 22, 2013

Fragmentos

Viviane, desliguei a luminária às 10:18 da noite para ir me deitar. Chovia leve, as gotas estavam cantando uma "canção de ninar" no telhado de casa. Abri a persiana e a janela. Enfiei meu rosto numa fresta da janela e respirei o ar noturno da chuva. Tava friozinho; mas logo veio um bafo quente do verão. Senti o cheiro da noite úmida. Saboreei o perfume da grama que gosta de uma chuvinha. Ela pode estar triste e apagada, mas basta uma chuva de nada de uns minutos e ela fica imediatamente verde, bem verde, com as folhas apontando para o céu. A iluminação pública do poste do outro lado da rua é amarelada e vi os pingos da chuva dançando na calçada e no asfalto. Silêncio. Minutos. Lindo. É o que Deus me dá. Fechei a janela, a persiana e fui me deitar.
Aron - 27/01/2009

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