venerdì, novembre 01, 2013

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Útil pra mim, pode ser útil pra quem, eventualmente, cair neste blog:

Poderia citar inúmeros  exemplos de mulheres admiradas, respeitadas e lindas, desde Ava Gardner até Marilyn Monroe, que nunca se sentiram inteiramente à vontade consigo mesmas. Infelizmente, o problema apareceu até mesmo em meu próprio lar. Fiquei chocado quando descobri, pouco tempo depois de me casar com Shirley, que ela sofria desses mesmos sentimentos de inadequação. Na faculdade, Shirley era brilhante tanto na área acadêmica quanto no aspecto social. Foi a melhor aluna do segundo ano, foi presidente de classe no último ano, estava na lista de alunos de destaque das instituições de ensino superior norte-americanas e era uma das garotas mais queridas da universidade. Todo mundo gostava de Shirley, inclusive eu. E, no entanto, em nosso primeiro ano de casados, descobri que ela alimentava inseguranças que havia escondido de mim durante os três anos de namoro. A meu ver, era totalmente absurdo o fato de Shirley não gostar de si mesma.
Era compreensível que alguns de seus sentimentos fossem resultado de ser filha de alcoólatra e ter sido criada em um bairro pobre, mas essas influências persistiram muito tempo depois de ela sair de casa. Não obstante, os sentimentos de inadequação eram reais e, uma vez que eu a amava, precisava ajudá-la a lidar com eles. Comecei a me esforçar para consertar o estrago. Hoje, Shirley está completamente recuperada e, em minha opinião, é uma das mulheres cristãs mais respeitadas do país. Eu já a vi subir num palco cheia de confiança e falar para 16 mil homens e mulheres. O que descobri com minha esposa, porém, é que o fenômeno da baixa autoestima pode ser irracional, e as causas nem sempre são óbvias. Em maior ou menor grau, é algo que afeta todas as mulheres. E começa na infância.

James Dobson
Educando Meninas (Editora Mundo Cristão), pp. 34-35.

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