A Vida Como a Gente Pinta

Causo de Família - parte... (num sei que parte. Rs)

Domingo fomos almoçar num restaurante, e naquela rua tem um sobrinho da minha mãe que trabalha como flanelinha. Se ele guarda os carros direitinho? Não garanto. Ele exala um bafão de pinga 24 horas por dia. Triste, né? É... Mas ele não acha. Tava numa animação só.
Poderíamos ter passado por ele e jamais nos reconheceria. Mas minha mãe fez questão de chamá-lo.
- Serginho, vem cá! Vem cá! Cuidado pra atravessar a rua!
Só quando ele chegou bem pertinho, é que reconheceu:
- Cidinhaaaaaaa!
Hahaha. Muito mala, com um baita óculos escuros e um colete cor de laranja, sinalizador.
Conversinha vai, conversinha vem, meu cunhado, que estava com uma garrafinha de suco (de limão com leite condensado), preparada especialmente pra presentear algum flanelinha, perguntou:
- Você bebe suco?
- Bebo, ôôô! Só bebo isso, agora! - Seiiii, com aquele bafão? Haha.
- Então tó pra você.
Pegou, bebeu um gole, disfarçou a cara de quem não gostou. Num tem gosto de pinga, né? Hehe.
Fotos, despedida, tchau, tchau... saiu resmungando.
- Quê que eu vou fazer com isso agora?

Eu sei, eu sei... num era pra rir. É caso pra chorar. Mas fazer o que? Impossível ajudar quem não quer ser ajudado.
Todo encontro com o Serginho é engraçado. Sempre foi o jeito dele fazer o povo rir, lúcido ou bêbado.

...
Serginho e minha mãe estão marcando presença lá. Pra quem quiser ver...
;)

...
Deus é bom, Deus é bom! Ele supre todas as nossas necessidades!
;)