lunedì, giugno 18, 2007

Causos do trabalho

Esses dias a cidade estava fedida por demais. Época de safra, a Usina está a mil. Mas não era só isso. Havia um cheiro de fumaça no ar, lá fora. Para o Juliano, porém, o cheiro estava dentro da sala, apenas nela. Travou-se, então, um diálogo entre ele e o Pigura, que acabara de entrar:
- Pigura, essa sala tá cheirando fumaça desde ontem. Lá fora não tá, só aqui dentro.
- Vou explicar procê o processo fisiológico da fumaça.
- Hahahaha. Explique.
- Ó, a fumaça vem de lá de fora.
- E entra na Prefeitura.
- É, entra, lógico. Daí ela chega naquela portona de vidro, vem o sol, ela quer fugir; então olha para esses buraquinhos aqui [do balcão de atendimento] e entra na sala.
- Daí não volta.
- Não, claro! Esse narizão seu chupa tudo!!
- Hahahahahaha.
- Se eu estivesse aqui, eu ajudava, porque olha o tamanho do furo do meu nariz.

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