A Vida Como a Gente Pinta

Mudanças

Você já mudou de idéia em relação a coisas que achava que nunca mudaria?
Me refiro a gostos pessoais. Por exemplo: eu, antes, só gostava de batons mais escuros nos tons de marrom. E geralmente comprava sempre a mesma cor. No máximo duas. Detalhe: sempre cremosos, nunca cintilantes. Continuo preferindo os cremosos aos cintilantes, mas agora uso e abuso do gloss. E gloss brilha, né? Hihihi. Falando em brilhos, sempre gostei mais da prata do que o ouro. Mas eu preferia prata fosca. Hoje não mais. Deixai a prata brilhar! Ela continua sendo a preferida.
E o que dizer do meu comportamento com relação a crianças? Quando eu era adolescente, gostava de crianças o suficiente pra servir nas classinhas [na igreja], principalmente cuidando dos pequenininhos, de 1,5 a 3 anos. Eu gostava, mas não curtia. Entende? Não sabia lidar com elas. A criança que eu tinha mais contato era meu primo (que hoje faz faculdade.... ui). Mas eu não tinha afinidade com elas. Depois comecei com as aulas de teclado, entrei para o serviço de música e... crianças, tchau-tchau. Anos rolaram. Nenhuma criança na família. Se você me perguntasse, olhando para alguma das criancinhas da igreja, quem era, eu não saberia responder. Não fazia idéia de quem era filho de quem. Hohoho. Hoje isso ainda pode acontecer, porque as crianças são muitas, mas já não sou tão desligada. Algumas me chamam a atenção. A esperteza, o sorriso, o olhar, o comportamento, a educação, a personalidade. Não sei se você me entende. Não que eu tenha aprendido a lidar com elas, mas agora tenho vontade de aprender. É um grande passo, não é?
Ah, sim, devo dizer que minha predileção por músicas infantis é de longa data. São singelas, meigas. E por causa disso, todo mundo pergunta se eu a-do-ro crianças. Gosto delas, mas não a ponto de ser professora ou pedagoga, ou... o que mais? Gosto o suficiente para ser tia. Gosto o suficiente pra ser mãe, um dia.

:P

Afinal, todo mundo é uma criança, vez ou outra, né?